Você conhece o nhoque da sorte?

Nhoque, o prato da sorte

Na Itália, foi chamado de macarrão, já na Idade Média era conhecido com o nome atual,  nhoque que escreve-se um pouco diferente do italiano, “gnocchi”. A tradicional ”pelotinha de farinha ou batats amassada com água”,  independente de como é chamado, conquista qualquer um.

Variando conforme os ingredientes da massa e do molho, o nhoque começou a ser elaborado com várias farinhas, sobretudo de trigo, arroz e inclusive com miolo de pão.Algum tempo depois, a massa foi enriquecida com espinafre, queijo, castanha, carne ou até peixe. Após a introdução do milho na Itália, em meados do século 16, surgiu o nhoque de polenta. Mas foi a chegada da batata, entre os séculos 16 e 17, que mudou a história do prato.

A partir daí virou gourmet, tornou-se ingrediente supremo, embora os nhoques de farinha de trigo e semolina fossem os mais tradicionais, sicilianos criaram uma receita mais refinada. Seu nhoque mais famoso usa farinha de trigo, ricota de ovelha; no molho, uva passa, manjericão fresco e “pinoli”-(Pinoli é a semente extraída do “Pinheiro-manso” (pinus pinea), amêndoa, de tamanho bem reduzido e de coloração bege).

Na região italiana do Friuli, coloca-se uma ameixa dentro do nhoque gigante de batata. Essa inusitada combinação é atribuída à influência da vizinha Áustria onde elaborações cortadas em fragmentos arredondados, frutos secos como a noz, amêndoa, castanha e avelã, sementes de frutas frescas como a romã, o bago da uva, cereais como a lentilha, alimentam o corpo e espírito em diversas culturas.

Dessa forma, ao levar na receita comidas de bom agouro na passagem do ano, acabaram por conferir ao prato a ideia de sorte e bom presságio. Essas referências explicariam o sucesso do prato de todo dia 29.

Por magia ou superstição, cada vez mais os paulistanos procuram restaurantes de cozinha italiana, todo dia 29, em busca de nhoque. Saboreando esse prato, acreditam ter sorte por 30 dias seguidos. Alguns comem apenas sete nhoques, mastigando sete vezes cada um. Outros devoram tudo, pois julgam importante não haver sobra. Uma possível origem do costume é explicada com uma lenda um tanto inusitada. A  que um frade andarilho chegou a uma pequena localidade italiana e bateu à porta de um casal de velhinhos, num dia 29:

Pediu um prato de comida e recebeu o único alimento que havia: nhoque.

Tempos depois, voltou ao local e contou aos velhinhos que, após comer aquele prato, sua vida mudara para melhor.

Muitos restaurantes paulistanos servem o nhoque da sorte – e o costume se espalha por outras cidades brasileiras.

O mais interessante é que dando sorte ou não, toda linha Robocopy é capaz de produzir esse delicioso prato da forma mais prática que você pode imaginar, recheado ou não.

Variando na produção conforme o tamanho da sua empresa, mas mantendo o sabor que conquistou fama e porque não, sorte.